"Quem sou eu? "

Acabo de comentar a questão que me apareceu numa rede social. Sem mais, aí está:

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Bom, com as confusões disseminadas hj em dia, os mais jovens, principalmente ficam perdidos em vez de ajudados na criação da identidade. Eu sou objetivo, creio que a natureza não deve ser mudada. Por outro lado, a educação não é mudar mas moldar. E tbm não é endoutrinação.
A vida nos ensina, a gente gere. Temos momentos diferentes. E cada um faz opções boas ou más, melhores ou piores, de acordo com critérios conscientes que escolhe aplicar, ou inconscientes mas que podem ser controlados com autopercepção por exemplo, pelo menos, o suficiente pra não nos sentirmos nem totalmente  culpados nem desresponsabilizados por nossos atos e consequências. Assim creio.
Há coisas que não escolho, mas posso lidar com essas coisas com escolhas : a família,  cor da pele, a inteligência, o corpo, as atitudes dos outros, os acidentes, etc.
Então, a identificação é um processo contínuo, que devo gerir, tendo por suporte um quadro de referências cultural mas, a meu ver tbm suportado paradigmas inatos, arquétipos universais, perante os quais há uma constante escolha mais ou menos atenta ou consciente.
As escolhas são feitas com critérios que almejam satisfazer um padrão, um ideal, para a situação.
Os critérios são escolhidos por sua vez ou podem estar automatizados pelo inconsciente, mas não escapam da responsabilidade do ego, pois a sua aculturação é consequência do 'modus operandi' que se foi escolhendo ao longo da vida, como quem semeia pra depois colher.
Os critérios podem dizer respeito a subjetividade ou objetividade, razão ou gosto, justiça ou maldade... Mas por mais irracional que seja a aplicabilidade de um critério numa situação, a escolha usa de raciocínio interior.
Mesmo o "reagir" é uma escolha, o entregar o corpo de ação ao processo do inconsciente ou do automático. Isso pode é deve ser controlado, por motivos óbvios.
Então, em primeiro lugar, vamos definir, que eu... Não sou um cão. Nem uma árvore. Que sou humano. E com base nos meus critérios, que escolho, na objetividade científica, na fé cristã, nos valores culturais e na percepção evidendente do meu físico, sou homem.
Tbm sou de pele morena, tenho 1.70 e tenho 45 anos. Gosto de música, e de outras coisas.... Gosto inclusive da objetividade. Amo a verdade que sendo objetiva pode no entanto se reportar à subjetividade. Portanto, a verdade nunca é subjetiva. E tbm não muda, o que muda é a situação e logo, sua relação com a realidade. Relatividade "ao gosto do freguês" , pra mim é distorção da mente e não a devida mudança da realidade que justifique uma asserção projetada pela verdade . E sim, a Verdade é independente e tem voz própria.

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