De facto, nós cristãos, temos sido ao longo da História, muito responsáveis por várias atrocidades contra, não apenas judeus, mas até nós mesmos. Então decidimos, virar para o exterior, para os mares desconhecidos, para que não nos desgastássemos a nós mesmos e assim todos empobrecessemos, mas fossemos à procura de riquezas de outros, mais fracos, que nos enriquessecem ( a nós: os cristão, europeus, ocidentais).
E aqui digo, desengane-se quem ache que isto acabou. As políticas injustas existem, e muitas legitimadas por critérios talvez algo cínicos, nas economias de mercado e na exploração das riquezas, em países pouco desenvolvidos e muito necessitados, (dentro do Direito legalista ou mesmo fora dele) . Basta observar-se um pouco o que se passa na actualidade do mundo económico nas relações internacionais com os sujeitos que podem ser multinacionais ou "senhores, donos do mundo".
...
O povo e sua criançada pobre, morre em frente a uma câmara, que transmite para os lares de famílias queixosamente abastecidas em gorduras saturadas e outros excessos de consumismo. E o mais grave , é que temos muitos 'Lázaros' pedintes à porta de casa, e pelos quais passamos enrijecendo o coração egoísta que se auto-justifica com "razões desonestas" sem fim.
Sem saber como reagir, escolheu dizer:
-"Quem, eu??- fazendo-se surpreendida. Algo indignada e mesmo chocada. Mas eu via-lhe o olhar, um tantinho indignado sim, mas pela confrontação da verdade e do desmascaramento; alguns, muitos, senão todos, os desonestos, gostam de se sentir respeitados como honestíssimos ou pelo menos iguais a um honesto médio- são hipócritas. E via-lhe ainda o olhar triste, porque achado perdido...Este era um olhar verdadeiro, não para mim, mas para si mesma- envergonhada- do qual eu me apercebi, não porque ela o quisesse mostrar, mas porque não tinha mais como esconder-se em falsas sombras ilusórias.
Mas... obstinada continuou, na sua senda ... na afirmação da mentira professada pelos lábios e pelo corpo actor... Continuou com o coração na negação da verdade.
Eu a avisei!... Ela foi alertada. Esta foi a minha melhor oferta para a sua alma. Espero que ainda, um dia, um momento, ela "se sinta". DEUS a possa salvar.
"
Retirado de: http://myciw.org/forums/showthread.php?t=2341&page=6
Eu já vi em Lisboa, um homem pedinte, sem um dos braços, andrajoso, a clamar baixinho com lágrimas a escaparem-lhe dos olhos e com a sua única mão estendida, para quem entrava e ia saído de um supermercado. E dizia:- "por favor, eu tenho fome". A resposta que eu via, e lembro, era o dos rostos das senhoras , enfim, de classe média baixa, embrutecidas, numa arrogância autoconcentrada sob um levantar de olhos e um fechar dos ouvidos, um gemer de auto-justificação, que incrimina ou humilha, com desdém disfarçado, o queixume que ouvem e desconsideram por todas as "razões" e mais algumas.
Eu não dou esmola à frente de ninguém, pois não quero ser nem tornar-me hipócrita ao fazê-lo, a não ser que não haja outra forma. Pelo aspeto evidente, cada um seguia seu caminho, como o fizeram o Sacerdote e o Levita, que passaram de largo.
Eu não dou esmola à frente de ninguém, pois não quero ser nem tornar-me hipócrita ao fazê-lo, a não ser que não haja outra forma. Pelo aspeto evidente, cada um seguia seu caminho, como o fizeram o Sacerdote e o Levita, que passaram de largo.
A bem da verdade, também já apanhei mentirosos, sujos, porcos, gordos preguiçosos, viciados na piedade alheia.
Por exemplo: uma sra, que pedia em frente ao metro com uma garrafa meio cheia de moedas, pela qual passei e decidi anunciar o Nome de Jesus, o Cristo, e entregar umas bolachas que trazia comigo .
Começou com uma ladaínha. Acreditei nela, ainda que retivesse a necessidade de saber se o que ouvia era ou não verdadeiro. Contou-me da sua doença, que não comia havia 2 dias, que estava com sede... etç. Gastei tempo, tendo já deixado "o que podia" em moedas, mas considerava se lhe daria "o que não podia"- para medicamentos; para os quais, se queixou de não ter dinheiro- e que "até não era muito" (argumento que empregou). Como dissera que não havia comido e como eu lhe perguntara se queria que eu fosse buscar-lhe água, fui à procura de um super-mercado para não ter de gastar muito, para comprar-lhe um pacote pequeno de leite, pois achei que seria melhor que trazer-lhe àgua do café- e assim queria fazer-lhe uma pequena surpresa. Demorei algum tempo para achar o super, que ainda por cima estava cheio e com uma fila cansativa- lembro-me de me sentir embaraçado com apenas um pacote pequeno de leite para pagar; mas não fazia intenção de gastar "o que não podia" sem ter a certeza de que não estava a ser explorado pela minha bondade e religiosidade.
Quando cheguei à entrada do metro, pus-me um certo tempo a olhar para ela ao cimo dos degraus, sendo que ela não me via , pois estava de costas para mim sentada e lá embaixo. A razão que me levou a esperar foi para ver o que estava fazendo. Recolhia as moedas que tinha da garrafa para uma bolsa, mantendo somente umas poucas à vista. Foi então que decidi testar a sua sinceridade. Desci as escadas, dei-lhe o pacote de leite. (Acho que se sentiu surpreendida , não pelo leite para o qual esboçou um pequeno e quase imperceptível sorriso, antecedido por uma pequena reação de desvalor e emoção que lhe vi, mas pela minha vinda, pois certamente não esperava mais que eu lhe troxesse a água do café passado aquele tempo todo). Olhei para a garrafa e disse:
-" Só conseguiu isso?"
-"Sim, mais nada, desde manhã"- sendo que já era noite.
-"Mas não tem mais nada?"
-"Nadinha!"- reafirmava com tom de actriz desempregada.
E eu, entre outras coisas, disse,:
-"Arrependa-se, pois você mentiu! Eu a vi recolher as suas moedas para a bolsa. Você vai para o inferno , temos falado do "Nome" e ainda assim ou, talvez por isso mesmo, julgou poder explorar-me." -(este bem eu poderia fazê-lo, mas tirei-o a um verdadeiro necessitado, sendo que eu mesmo, sou muito pobre).
Começou com uma ladaínha. Acreditei nela, ainda que retivesse a necessidade de saber se o que ouvia era ou não verdadeiro. Contou-me da sua doença, que não comia havia 2 dias, que estava com sede... etç. Gastei tempo, tendo já deixado "o que podia" em moedas, mas considerava se lhe daria "o que não podia"- para medicamentos; para os quais, se queixou de não ter dinheiro- e que "até não era muito" (argumento que empregou). Como dissera que não havia comido e como eu lhe perguntara se queria que eu fosse buscar-lhe água, fui à procura de um super-mercado para não ter de gastar muito, para comprar-lhe um pacote pequeno de leite, pois achei que seria melhor que trazer-lhe àgua do café- e assim queria fazer-lhe uma pequena surpresa. Demorei algum tempo para achar o super, que ainda por cima estava cheio e com uma fila cansativa- lembro-me de me sentir embaraçado com apenas um pacote pequeno de leite para pagar; mas não fazia intenção de gastar "o que não podia" sem ter a certeza de que não estava a ser explorado pela minha bondade e religiosidade.
Quando cheguei à entrada do metro, pus-me um certo tempo a olhar para ela ao cimo dos degraus, sendo que ela não me via , pois estava de costas para mim sentada e lá embaixo. A razão que me levou a esperar foi para ver o que estava fazendo. Recolhia as moedas que tinha da garrafa para uma bolsa, mantendo somente umas poucas à vista. Foi então que decidi testar a sua sinceridade. Desci as escadas, dei-lhe o pacote de leite. (Acho que se sentiu surpreendida , não pelo leite para o qual esboçou um pequeno e quase imperceptível sorriso, antecedido por uma pequena reação de desvalor e emoção que lhe vi, mas pela minha vinda, pois certamente não esperava mais que eu lhe troxesse a água do café passado aquele tempo todo). Olhei para a garrafa e disse:
-" Só conseguiu isso?"
-"Sim, mais nada, desde manhã"- sendo que já era noite.
-"Mas não tem mais nada?"
-"Nadinha!"- reafirmava com tom de actriz desempregada.
E eu, entre outras coisas, disse,:
-"Arrependa-se, pois você mentiu! Eu a vi recolher as suas moedas para a bolsa. Você vai para o inferno , temos falado do "Nome" e ainda assim ou, talvez por isso mesmo, julgou poder explorar-me." -(este bem eu poderia fazê-lo, mas tirei-o a um verdadeiro necessitado, sendo que eu mesmo, sou muito pobre).
Sem saber como reagir, escolheu dizer:
-"Quem, eu??- fazendo-se surpreendida. Algo indignada e mesmo chocada. Mas eu via-lhe o olhar, um tantinho indignado sim, mas pela confrontação da verdade e do desmascaramento; alguns, muitos, senão todos, os desonestos, gostam de se sentir respeitados como honestíssimos ou pelo menos iguais a um honesto médio- são hipócritas. E via-lhe ainda o olhar triste, porque achado perdido...Este era um olhar verdadeiro, não para mim, mas para si mesma- envergonhada- do qual eu me apercebi, não porque ela o quisesse mostrar, mas porque não tinha mais como esconder-se em falsas sombras ilusórias.
Mas... obstinada continuou, na sua senda ... na afirmação da mentira professada pelos lábios e pelo corpo actor... Continuou com o coração na negação da verdade.
Eu a avisei!... Ela foi alertada. Esta foi a minha melhor oferta para a sua alma. Espero que ainda, um dia, um momento, ela "se sinta". DEUS a possa salvar.
"
Retirado de: http://myciw.org/forums/showthread.php?t=2341&page=6
olá Vitor.. quero te deixar um abraço mto graaande e agradeço pelo teu comentário e tua participação..
ResponderEliminarmtos bjiihhns na paz de Jesus